Aí alguém fica bravo e resolve me mandar delicadamente para a China...
E não é que eu iria?
Tomar chá, muito chá. Tomar agulhadas, muitas agulhadas.
Praticar Tai Chi nas praças cheias de velhinhos animados, visitar os templos, descobrir o segredo daqueles rostos de pele tão lisa e olhar tão sereno... Ser tocada por cegos, beber água da fonte, me medicar com chá verde, mas... ah não, cavalo marinho de novo não, obrigada! (uma vez na vida já deve ser suficiente não é mesmo?). Deixar meus pés serem massageados e principalmente andar de bicicleta com um cestinho na frente e um belo chapéu de abas.
Talvez os olhinhos fechados sejam o reflexo de que eles não precisam muito de ver para crer, nem de ter muito pra viver.
E hoje, era exatamente disto que eu precisava.