E num dia em que mesmo com coragem de ir à praia sozinha (obviamente bem acompanhada de um livro) o tempo fecha e você tem vontade de gritar, algumas perguntas sobram na cabeça em contrapartida às opções do que fazer:
O que é? como funciona? até que ponto vai?
qual importância deve ocupar na minha vida...
a velha conhecida e não tão bem quista solidão?
A linha tênue que tece o limite entre companheirismo e invasão à vida alheia...
A linha tênue que tece o limite entre solidão e espaço para si mesmo e para o outro...
o gosto doce azedo do descobrir estar sozinha e odiar gostar disso e gostar de odiar isso.
A nuvem carregada de chuva continua se espalhando sobre o céu, agora com barulhos de que ela vai vir forte, como tem acontecido nos finais de tarde dos últimos dias...
Eu olho para fora da janela e gostaria que uma leve brisa fresca acariciasse meu rosto e meus cabelos...
A brisa vem mais fraca do que eu esperava e eu concluo que querer não é poder e desejar é só mais uma maneira de frustrar o que poderia ser doce, um dia.