Todos os anos eu fico feliz em setembro, com a desculpa de que é o mês do início da primavera, etc e tal. A verdade é que sempre gostei de setembro pq é o mês do meu aniversário e faço wishlists (vou sim publicar uma aqui, mesmo sem saber pra que) e junto os amigos pra comer bolo blá blá blá. Mas todo ano meus setembros, apesar das minhas insistentes tentativas de faze-lo um pré-aniversário feliz, são longos e repletos de surpresinhas amargas. Pensando sobre isso agora, o inferno astral seria uma maneira de compensar a suposta felicidade extra que vc tem no dia do teu aniversário? Se fosse assim este ano o mês nem deveria estar sendo tão cruel comigo como está, já que não há previsão, expectativa, nem grana pra nada de especial no danado do dia 28, que eu tanto adoro (e continuo adorando mesmo com todos os poréns) e como dizem, eu saio por aí espalhando aos quatro cantos a importância desta data. Mas é o mês em que faço aniversário não é? Talvez por isso ele venha recheado de coisinhas que me fazem aprender alguma lição, tentando olhar por um ângulo otimista da coisa, apesar de não ser o meu forte.
Pois bem, com ou sem chuva, com ou sem vento, com ou sem comemoração, com ou sem aprendizadinhos pseudo bons para mim, eu levanto um brinde ao mês mais perfumado do ano e um brinde ao dia 28 (o único número que é a soma dos seus divisores – cultura inútil para favorecer a data) e peço três vivas para os 27 setembros que já vivi e que pelo jeito ainda não me fizeram aprender muita coisa útil.
Muito grata.