sexta-feira, 3 de junho de 2005

| sobre meninas e elefantas |


E então algumas fichas caindo e eu nem estou perdendo o jogo, estou ganhando [isso pode apenas depender do referencial de quem vê].
Conjecturas sobre a direção oposta em que trabalham Zen e Caos. Sim, eles se utilizam de vetores que vão em sentidos contrários, mas acabam incrivelmente levando ao mesmo lugar: a iluminação.
E a caminhada vai acontecendo mesmo que tão lenta que não percebamos ou mesmo que tão rápida que dê a impressão de andar para trás, como as rodas dos carros, sabe?
E tudo vai indo diferentemente bem, vou deixando para trás aqueles estereótipos que eu jurava que não tinha, revendo conceitos, fazendo de outro jeito sem nem mesmo perceber: o cabelo já não é mais nem um pouco estático, as escolhas sentimentais cada vez mais saudáveis, a lucidez vai e volta de acordo com os cisos que teimam em aparecer e aí eu deito na minha cama com o quarto completamente escuro por causa do novo blackout e me lembro que tenho medo de escuro, ou tinha? Não deu tempo de descobrir, dormi.
O caos só não foi muito amigo na hora de me fazer acreditar que quando o celular tocou ainda estava de noite...